São paridas no ringue
Crescem em tatames
Envelhecem em campos de guerra
Aprendem a ter a dor como velha amiga
O sofrimento como companheiro de quarto
Mas chegará o dia
Estes corpos cansados desde a nascença
Enfrentam a insensatez dos desrespeitos diários
que se impõem como marteladas na cabeça
Chacoalhadas nos ombros
Chicotadas nos troncos
Batons nos lábios
Chegará o dia
Algumas almas nascem grandes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário